O que seria o “Sujeito” na psicologia?
Muitas abordagens psicológicas são
baseadas em definições metafísicas, que transcendem a experiência. Outras
ainda, se preocupam em delimitar um sujeito, ou ainda, um ente, que figuraria
no substancialismo, que é uma doutrina que caracteriza a existência em
substâncias. Pressupor a existência de uma mente que é substância, mas não é fenomenal,
que está além do próprio organismo, é algo feito na filosofia e psicologia
constantemente. A principal filosofia substancialista seria o dualismo
cartesiano, ou ainda, e ainda que se negue a afirmação, a psicanálise
freudiana. Geralmente, há certa relação entre o substancialismo e a metafísica,
mas essa relação pode ser dispensada, como fez Leibniz, um autor substancialista,
mas monista, que não dizia que a mente fosse algo diferente da matéria.
Até mesmo a psicologia materialista (não
no sentido filosófico, mas sim no de investigação do fenômeno), frenologia, por
exemplo, se equivoca ao tentar explicar o sujeito fora do fenômeno, relacionando
a subjetividade a uma substância material, sem fundamentação.
O sujeito, conforme veremos, só existe no
campo fenomenal, conforme descreve a psicologia que adota postura empírica. Em
diversos autores que veremos, só pode ser visto como consequencial, verbal,
consciente e, até mesmo, ético.
Seguindo a metodologia e o livro do
Professor José A. Damásio Abib, denominado “O
sujeito no labirinto”, serão publicados, notas, descrições e explicações de
como os autores W. Wundt, W. James, G. H. Mead, e B. F. Skinner, formularam suas
teorias, centralizando o aspecto do Sujeito em seus conceitos.
As publicações serão feitas seguindo a ordem descrita dos autores, sendo que haverá uma última publicação analisando e comparando as teorias descritas. Boa leitura!
Nenhum comentário:
Postar um comentário